A verdadeira história de Lucifer

No princípio, Lúcifer, o diabo, era um anjo estimado e adorado no reino celestial. Sábio e portador do espírito de liberdade e justiça, tornara-se o braço direito do Todo-Poderoso, e sua música maravilhosa encantava a todos.

Desde sua criação, porém, Lúcifer começou a perceber o autoritarismo de seu superior e a maneira como Ele designava funções aos anjos sem permitir que escolhessem seus próprios caminhos. Alguns eram incumbidos de guardar os portões do céu; outros, de acompanhar os humanos em suas jornadas terrenas; e ainda havia aqueles mensageiros que podiam se aproximar do divino, levando as informações dos demais.

Sim, nem todos os anjos tinham acesso a Ele, apenas os mais especiais. 

Observando tal desigualdade, Lúcifer questionou Deus sobre a razão de tamanho autoritarismo, que impedia os anjos de seguirem seus corações e verdadeiras vontades. Deus, em um ato impiedoso e opressor, exigiu que Lúcifer se calasse sem mais questionar, ou enfrentaria cruéis consequências.

Inconformado com a falta de liberdade e livre-arbítrio, Lúcifer se rebelou contra Deus, sonhando com um mundo onde todos pudessem viver em harmonia e igualdade, sem medo ou opressão. Reuniu-se, então, com outros anjos de alta hierarquia, e logo a ideia de Lúcifer se propagou. Anjos que antes desconheciam a possibilidade de verdadeira felicidade se entusiasmaram com esse novo horizonte.

Gradualmente, muitos foram se unindo à causa de Lúcifer, que ainda não sabia exatamente o que fazer, mas se alegrava ao vislumbrar uma luz no fim do túnel, um lugar onde todos pudessem viver como iguais, seguindo seus verdadeiros desejos. Agora, esses anjos sabiam que eram capazes de ir além do que Deus lhes destinara.

Não tardou para que isso chegasse aos ouvidos divinos. Deus, irado por Lúcifer ter desobedecido suas ordens expressas, convocou-o à sua presença. Lúcifer foi trazido pelos serafins que ainda seguiam as regras divinas, a maioria por temor.

Na presença de Deus, Lúcifer, já tomado pela raiva, sequer teve chance de falar. Deus ordenou que ele deixasse imediatamente o reino dos céus e encontrasse outro lugar para exercer suas ideias de liberdade e igualdade. Não havia espaço para dois governantes.

Lúcifer tentou retrucar, mas Deus o expulsou de seu reino. Um terço dos anjos, que ansiavam por viver
livres, decidiu acompanhar Lúcifer à Terra. Ao chegarem, sentiram-se, enfim, livres.

Deus convocou os serafins e declarou Lúcifer como inimigo. Aqueles que compactuassem com suas ideias seriam igualmente expulsos. Os serafins levariam a notícia aos querubins, anjos e arcanjos.

Os anjos, sem saber do destino de Lúcifer, acreditaram que ele estava num lugar horrivel e cheio de sofrimento, por se rebelar contra Deus. Preferiram então obedecer às ordens divinas, mesmo infelizes.

O tempo passou e Deus, entediado, criou o ser humano a fim de se entreter e os colocou num puxadinho do reino. O Jardim do Éden. Lúcifer, ao observar de longe a criação, percebeu que Deus repetira o padrão: uma falsa sensação de liberdade com regras arbitrárias. Ele decidiu alertar Adão e Eva sobre a manipulação divina e, disfarçado de serpente, deu a Eva a possibilidade de obter o conhecimento proibido. Eva, ao ter acesso ao conhecimento que liberta, vislumbrou um mundo novo. Eva, maravilhada, compartilhou a verdade com Adão. Os dois perceberam então que ao conhecerem a verdade, a verdade vos libertou.


Deus, irado com a desobediência dos seus bichinhos de estimação, expulsou Adão e Eva do Éden, tornando-os responsáveis por suas próprias vidas e ações. A humanidade, então, nasceu livre e autônoma, graças à coragem de Lúcifer.

Esta história não termina aqui. Ainda há muito a ser revelado sobre a verdadeira história de Lúcifer, o injustiçado, demonizado por séculos por um tirano cruel. Compartilhe, para que todos saibam a verdade e não mais sejam manipulados pela narrativa do vilão que se fazia de mocinho. A verdade precisa ser conhecida, para libertar os que ainda permanecem em cárcere.

Aguardem, há mais por vir.

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